sábado, 30 de outubro de 2010

O casamento

Olá caro(a) leitor(a),  hoje venho até você para blografar, relativamente a:


www.davidcaliva.blogspot.com
O CASAMENTO, escolha ou decisão?
Nos tempos de hoje é, um tanto quanto, complexo fazer uma estatística de quantos casamentos se perpetuam. Isto porque casam-se e descasam-se quando bem entenderem. Mas, o que mais interessa aqui neste texto não é o facto de as pessoas se divorciarem quando um dos cônjuges decide agoniar-se da relação e parte logo para a separação que muita das vezes é ilegal. O que quero aqui aflorar é o facto de uma das coisas mais difíceis para um homem é escolher e ou tomar uma decisão.
Hoje o mundo está cada vez mais materialista, as pessoas são mais e mais imediatistas. Associando tudo isso à escolha e ao casamento é uma confusão autêntica.
É preciso ser muito maduro para se tomar uma decisão, uma vez que tomada uma vez há que ir atrás dos efeitos, logo chamar aqui atenção ao facto de se pensar antes de tudo para que nos arrependamos poucas vezes.
É curioso e lamentável, muita gente se casa para agradar a esse ou aquele, para se vingar, para chamar atenção, muito mais. Mas quando duas pessoas se casam tornam-se siameses
O casamento é bem vivido quando antes bem namorado, programado e bem escolhido. Mas não existe pessoa certa para nós. Muito pelo contrário nos é que fazemos as pessoas serem aquilo que elas são “Sê tu a mudança que queres ver no outro” e
Feliz casamento e muito amor em nome do amor.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

CONTO JAPONÊS

Perto de Tóquio vivia um grande samurai ,já idoso, que se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar da sua idade, corria a Lenda de que Ainda era capaz de  derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido pela sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama. O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo. Chutou algumas pedras na direcção do samurai, cuspiu no seu rosto, insultou-o, ofendeu seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provoca-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se. Desapontados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.
- Se alguém chega ate vocês com um presente, e vocês não o aceitam , a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo!, respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceites continuam a pertencer a quem os carregava consigo. A tua paz interior depende exclusivamente de ti. As pessoas não te podem tirar a calma. Só se tu permitires…

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Impressão digital

Será uma realidade a liberdade na nossa expressividade linguístca?
Meu objectivo com este blog, não é de coagir ou incitar ao público expressões inapropriadas para os diversos contextos; é sim de criar o gosto pela leitura de uma literatura extraordinária e sinopsiar outras obras por mim lidas. Outrossim, identificar e analisar as cada vez mais conturbadas a mentalidade humana, isto é, o que ao olho social parecer anti-humano e muito mais.

Alfabetização

Qualquer caminhada longa começa sempre com o primeiro passo. Alguns começam mais cedo e outros mais tarde em função dos obstáculos que a vida lhes impõe. Assim, também vale para os estudos.
Quem não sabe ler, não consegue ver nada para além daquilo que o rodeia. Quem consegue ler, já pode ver o que os outros pensaram e falaram com os dedos. Quem pode e sabe ler é uma pessoa livre porque escuta o que os outros dizem e lê o que os outros escreveram.
Quem não sabe escrever perde uma parte de sua identidade. Porque os outros escrevem para ti e você não tem como dizer que está errado; se te chamares DAVID e outro escrever BABID, não terás como reclamar porque não sabes ler e nem tão pouco podes escrever.
Quem está na alfabetização pode crer que está a comprar sem dinheiro um pára- quedas. Um pára-quedas que lhe vai ajudar a conhecer outras culturas; um pára-quedas que lhe vai permitir ouvir o que não foi dito, mas escrito; um pára-quedas que lhe vai ajudar na educação de seus filhos.
Um alfabetizando é uma estrela lá ao fundo que começa a acender. Mas só vai brilhar com muita coragem, persistência e falta de receio para um dia dizer eu sou livre porque sei ler e escrever.
Bem haja a alfabetização e estão todos de parabéns.
(In adaptado, David Calivala)